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Alzheimer

Apresentamos 10 sinais de alerta para a Doença de Alzheimer:

  • Interferência na vida diária da perda de memória.
  • Dificuldades em planear a vida diária ou resolver problemas.
  • Dificuldades em levar a cabo tarefas que lhe eram familiares.
  • Desorientação no espaço e no tempo.
  • Dificuldade de interpretação de imagens e das relações espaciais.
  • Limitações na fala e na escrita, como o uso de palavras e atribuição de sentido.
  • Guardar objectos em lugares esquisitos e não conseguir encontrar objectos guardados.
  • Baixa capacidade de avaliação e juízo crítico.
  • Isolamento social.
  • Alterações do humor e personalidade.

Pode-se prevenir?

Vários factores de risco podem estar implicados no aparecimento da Doença de Alzheimer. No seu conjunto podem representar condições que correspondem a estilos de vida.

  • Pouca actividade física ou intelectual.
  • Excesso de ingestão de alimentos.
  • Depressão.
  • Isolamento social.

Uma vida activa saudável com exercício físico, actividade intelectual, dieta equilibrada e relações familiares e sociais é preventiva da Doença de Alzheimer.

Que tratamento?

A Doença de Alzheimer não tem cura, mas tem tratamento. Como a Doença de Alzheimer, o mesmo acontece com outras doenças que afectam a memória. O tratamento pode ser farmacológico e não farmacológico.

O tratamento farmacológico é complexo porque diz respeito ao tratamento de uma enorme variedade de factores que podem influenciar o estado cognitivo da pessoa.

Esses factores vão desde disfuncionamentos metabólicos e hormonais, a alterações depressivas e ansiosas, até às doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central, como a Doença de Alzheimer.

Para o tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer usam-se vários medicamentos, entre os quais os inibidores da acetilcolinesterase e a memantina.

O tratamento não farmacológico é tão importante como o tratamento farmacológico.

O tratamento não farmacológico é diferente para cada tipo de doença, em função das suas características e incapacidades resultantes. É também diferente para cada pessoa em função do seu percurso de vida, do que lhe é mais significativo e da sua personalidade.

Há várias técnicas usadas, havendo a preocupação de serem terapias que dão satisfação ao mesmo tempo que trabalham a memória, o corpo, o movimento, a linguagem, a capacidade de resolver problemas e desempenhar tarefas, e acima de tudo promover a dignidade, o bem-estar e a autonomia dos doentes.

As terapias são levadas a cabo no Hospital de Dia, em grupo ou em sessões individuais. Podem também organizar-se no domicílio.