A Doença de Alzheimer não tem cura, mas tem tratamento.
Como a Doença de Alzheimer, o mesmo acontece com outras doenças que afectam a memória.
O tratamento pode ser farmacológico e não farmacológico.
O tratamento farmacológico é complexo porque diz respeito ao tratamento de uma enorme variedade de factores que podem influenciar o estado cognitivo da pessoa.
Esses factores vão desde disfuncionamentos metabólicos e hormonais, a alterações depressivas e ansiosas, até às doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central, como a Doença de Alzheimer.
Para o tratamento farmacológico da Doença de Alzheimer usam-se vários medicamentos, entre os quais os inibidores da acetilcolinesterase e a memantina.
O tratamento não farmacológico é tão importante como o tratamento farmacológico.
O tratamento não farmacológico é diferente para cada tipo de doença, em função das suas características e incapacidades resultantes.
É também diferente para cada pessoa em função do seu percurso de vida, do que lhe é mais significativo e da sua personalidade.
Há várias técnicas usadas, havendo a preocupação de serem terapias que dão satisfação ao mesmo tempo que trabalham a memória, o corpo, o movimento, a linguagem, a capacidade de resolver problemas e desempenhar tarefas, e acima de tudo promover a dignidade, o bem-estar e a autonomia dos doentes.
As terapias são levadas a cabo no Hospital de Dia, em grupo ou em sessões individuais. Podem também organizar-se no domicílio.